17 de dez. de 2013

As Vítimas Que Nos Circundam

            Eis uma grande incógnita que tenho:
            Por qual motivo as pessoas gostam tanto, se esforçam tanto e querem tanto serem vistas como VÍTIMAS?
            Vítimas da sociedade, vítimas das circunstâncias, vítimas das dificuldades, vítimas do acaso...


Tento compreender as intenções por trás de cada atitude. Penso que talvez seja um mecanismo de defesa, deixa-me explicar:  Se acaso um indivíduo não  atingir uma certa expectativa, ao contrário de admitir sua incapacidade ou fracasso ele lança mão do papel de vítima e afirma que fatores externos foram a principal razão de ele não ter alcançado  seus objetivos.

 Mas também pode ser pelo fato de uma pessoa considerar-se inferior e sem recursos, aí ela passa a desvalorizar-se ainda mais com o intuito de receber atenção, ou um pouco de valor... Pensei nisto, mas deve haver mais motivos...
            Reflito sobre o assunto sem reconhecer a razão de tal comportamento, pois é extremamente enobrecedor quando somos autores de uma grande história, agora entendam que histórias reais sofrem percalços, desastres, tristezas, etc...

E autores de histórias tristes não são necessariamente vítimas. Por que esses são corajosos, otimistas e não se deixam abalar pelas dificuldades, sequer culpam as circunstâncias pelas suas desventuras.
 
            A bem da verdade é que o “pobre coitado” não admite nenhum consolo ou encorajamento, pois ele busca diminuir-se a tal ponto de fazer seu ouvinte concordar com sua desgraça e demonstrar misericórdia.

Ah, essa compaixão é a grande recompensa para a vítima, pois o maior prêmio não é deixar de serem vítimas, mas sim, angariar defensores que lhe digam: Tu és um coitado mesmo! Sinto pena de ti! A vida é injusta e cruel contigo!

Se acaso desejarem ser amigos de uma pessoa classificada: ‘vítima’. Apoiem e Chorem juntos seus lamentos, pois o contrário disso só lhe afastará ainda mais dessa pessoa. Certamente ela o achará um insensível. É uma lástima, mas os indivíduos querem este título mais que tudo!
 (Judiaria eu colocar a imagem deste cãozinho, mas ele parece tão coitadinho que não resisti!)
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