Tu vai levá-lo à escola até que idade?
Deixará ele ir à venda quando?
E festas? Não me diga que acompanhará o filho HOMEM?
Todas essas perguntinhas já respondi no meu íntimo. Mas e fazer as pessoas compreenderem meus motivos? Ih! Tarefa difícil!
Mas qual é o dilema se todo mundo permite?
Está aí a questão! Eu nunca fui todo mundo e hoje sou menos ainda!
Não se trata absolutamente de superproteção, mas de ser presente, participar ativamente de todo processo de formação, de estar sempre ao lado, acompanhar...Jamais impedirei meus filhos de desempenhar uma tarefa em que percebo que eles estão aptos a realizar.
Ponderando esse tema fico lembrando do programa 'Superprotegidos', e me questiono se de fato estou contribuindo com aquele índice de filhos despreparados, inseguros...
Ela, a apresentadora, falou certa vez que deseja impedir que os filhos tenham uma infância limitada. Mas então eu não entendo! Acredito justamente que seja necessário dar limites, acho que sufocar é o problema, impedir as crianças de adquirir experiências é um grande empecilho do progresso.
Há uma linha bem demarcada entre o que é excessível e o que é aceitável, não tenho dúvidas, precisamos equilibrar, nem ser pais completamente permissivos, tampouco liberais demais.
Vejo filhos que rogam por um pouco de proteção e até limites.
Li que pais considerados superprotetores exigem tratamento diferenciado onde seus filhos estiverem. Senti até um alívio, pois se esta for realmente uma das características, meus filhos jamais serão superprotegidos, pois de maneira alguma exijo, ou exigirei que eles sejam poupados ou beneficiados por qualquer motivo.
Minha opção e prioridade é dedicar amor, cuidado, atenção, companheirismo, protegendo sim, daquilo que eles não estão preparados para enfrentar. Porque mãe sempre sabe tudo!
